Buenos Aires – De Volta
Retorno a postagem neste blog após alguns dias. A interrupção foi em virtude de uma viagem de turismo de lazer à capital argentina, com rápida passagem pelo Rio de Janeiro.
Buenos Aires, a capital, é uma bela cidade marcada em sua arquitetura por edifícios antigos, imponentes e representativos, avenidas largas que amenizam a sensação de aperto e sufoco dos grandes centros urbanos, ruas arborizadas e muitas praças, jardins e áreas verdes bem cuidados que denotam a preocupação com a qualidade de vida de seus moradores.
Nas áreas residenciais (de classe média alta) dos bairros tradicionais, chamou-me a atenção os prédios não terem nas suas portarias grades como em cidades como o Rio. A sensação que dá é de mais tranquilidade na convivência dos habitantes e menos preocupação com assaltos.
Durante o tempo que estive por lá, na metrópole portenha, atentei para alguns aspectos particulares, comparando com o Brasil ou relacionando a como são no Brasil:
- a cerveja é Quilmes, mas o chopp é Brahma;
- as transações com cartão de crédito são online, mas nas lojas é pedida a assinatura e um documento de identificação, depois de feita a transação e não há senha para validar a transação. Pouca segurança, considerando que nem o caixa da loja e nem o garçom, por exemplo, conferem os dados realmente e também não têm treinamento em grafoscopia;
- as manifestações na frente da Casa Rosada são organizadas – ficam lá de segunda a sexta-feira e são suspensas no fim de semana, certamente para o repouso semanal;
- é possível encontrar CDs e DVDs a ótimos preços e reforçar a coleção;
- realmente os portenhos sabem fazer guloseimas e pães e, de maneira geral e curiosamente, não parecem ter problemas com excesso de peso.
- os preços dos vinhos argentinos aqui no Brasil são bastante razoáveis, quando comparados com o que é cobrado por lá;
- os isqueiros chineses de lá – precisei comprar um – funcionam e custam 1 real;
- o sacador de rolhas comprado na rede de lojas Falabella custou 20 reais e quebrou na primeira vez que foi utilizado;
- se a rede de cafés Starbucks está presente na Argentina e no Brasil, o que falta para que a cafeteria argentina Havanna chegue ao nosso país e, dessa forma, possamos ter alfajores disponíveis para rápida aquisição e degustação e não somente por compra pela internet?
Puerto Madero
Um exemplo de recuperação de área urbana degradada é Puerto Madero. Muito bonito e bem projetado, certamente proporcionou lucro ao governo federal e a província da BA que “bancaram” o projeto. Aliás, na capital foi o único bairro onde vi prédios residenciais cercados por grades e muros e a razão certamente são as grandes áreas livres que circundam os prédios.
Aliás, Puerto Madero poderia ser uma referência para a recuperação da área do cais do porto, no Rio de Janeiro que se prepara para a Copa 2014 e as Olímpíadas 2016 e o Centro de Buenos Aires, aproveitando o assunto, com a preservação de prédios antigos e históricos, certamente também contribuiriam na revitalização de regiões como o Comércio, Avenidas Sete e Chile, em particular e Cidades Baixa e Alta, de modo geral, aqui em Salvador.
Créditos das fotos: Antonio Manoel/Maria Socorro.
Rosana
A argentina Rosana cantando “Hoy”, copyright 2010 WMG.
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