Sexta-Feira da Paixão
A Sexta-Feira da Paixão compõe o Tríduo Pascal e é o dia da semana santa onde se celebra a crucificação e a morte de Jesus.
A Sexta-feira Santa é momento do jejum e da penitência pelo aniversário da crucificação e morte de Jesus Cristo. Para os cristãos (católicos, ortodoxos, metodistas, etc.), a Sexta-feira da Paixão comemora não apenas um evento histórico, a morte em sacrifício de Cristo, que com a ressurreição, compreende o coração da fé cristã. A justificação foi oferecida para nós pela paixão de Cristo que, como uma vítima viva, santamente e satisfazendo ao Deus, transformou-se em instrumento da expiação para os pecados de todos os homens. Nas palavras de São Paulo, a redenção é explicada como a benevolência divina pela fé, após a expiação dos nossos pecados.
Os serviços principais da adoração da Sexta-feira Santa começam à tarde após 15:00 h, a hora em que provavelmente Jesus morreu, e várias tradições e costumes são associados à celebração ocidental da Sexta-feira da Paixão. No rito latino da igreja católica, nenhuma missa é realizada nessa Sexta-feira ou no Sábado de Aleluia e muitas igrejas oferecem as estações da cruz, em que os quatorze eventos que cercam a morte de Jesus são lembrados. Outro serviço iniciado pelo jesuíta Alphonso Messia em 1732, ocorre do meio-dia até às 15:00 h e consiste em sete sermões nas sete últimas palavras de Cristo. Este serviço é popular em igrejas protestantes.
Em países de língua inglesa, a Sexta-feira da Paixão é chamada de Good Friday (Boa Sexta-feira) e, ainda que a razão para o nome atual seja obscura, o motivo provável é a derivação de God’s Friday (Sexta-feira de Deus).
Tríduo Pascal – Ou Tríduo de Páscoa, consiste na Quinta-feira Santa, Sexta-feira da Paixão, Sábado de Aleluia, e Domingo de Páscoa. A palavra tríduo deriva de triduum que, em latim, significa três dias. Começa na noite da quinta-feira e termina na oração vespertina do domingo. O Tríduo comemora a fé e a salvação presente no coração dos cristãos, a morte e a ressurreição de Cristo e é o ponto culminante do ano litúrgico.
Sábado de Aleluia - Ou Sábado Santo é o dia, na tradição católica, onde é costume serem os altares desnudados, pois, assim como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia, celebração em memória da morte e ressurreição de Jesus Cristo, também denominada "comunhão". Igrejas de comunhão anglicana seguem estes mesmos preceitos.Em alguns lugares, inclusive no Brasil, a manhã do Sábado de Aleluia é dedicada à "Celebração das Dores de Maria", onde se recorda a "hora da Mãe", sem missa e, é no Sábado de Aleluia que se faz a tradicional Malhação de Judas, representando a morte de Judas Iscariotes, um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo que veio a ser o traidor que entregou Jesus Cristo aos seus capturadores por 30 moedas de prata..
Páscoa
A festa cristã da Páscoa celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica que uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde se comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. É um ritual de passagem, assim como a passagem de Cristo, da morte para a vida.
A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição e é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!
Conforme o Wikipedia, “De fato, para entender o significado da Páscoa cristã atual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa. Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Deméter. Na mitologia romana, é Ceres.”
O Guarani
Uma das óperas do compositor brasileiro Antônio Carlos Gomes, em quatro atos e em italiano como o libreto de Antônio Scalvini. Estreou em Milão, na Itália, em 1870 e tem como maior destaque a sua abertura.
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